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Um imbecil chamado Eduardo Bolsonaro

Publicado em: 12 de julho de 2025 Por: Redação Redondeta Em: Opinião
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Uma criança mimada de mais de 40 anos de idade tem sabotado uma nação inteira em nome de seus próprios interesses. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ainda visivelmente inconformado com a derrota eleitoral de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e com as investigações subsequentes sobre a tentativa de golpe de Estado, tem se dedicado a uma perigosa manobra nos bastidores internacionais, buscando pressionar o Brasil por vias transversas.

Nos últimos dias, o próprio parlamentar tornou público, por meio de vídeos e postagens, sua atuação intensa junto a Donald Trump e seus aliados. O objetivo seria usar a recente ameaça de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros – anunciada em 9 de julho de 2025 com vigência a partir de 1º de agosto – como uma ferramenta de pressão. Eduardo Bolsonaro tem assumido o feito publicamente, batendo no peito com orgulho pelo que fez, elogiando a atitude de Trump e instigando o Brasil a ceder à pressão. A intenção não seria proteger a indústria americana, mas, de alguma forma, forçar benefícios ou salvaguardas para seu pai no cenário político e judicial brasileiro.

A estratégia, se confirmada, seria de um cinismo sem precedentes. Utilizar a soberania econômica de uma nação inteira como moeda de troca em uma disputa familiar e política interna demonstra um completo desapreço pelos milhões de brasileiros que seriam diretamente afetados pelas consequências de um tarifaço como o proposto por Trump. Empresários de diversos setores já estão em pânico, como noticiado anteriormente pelo Redondeta.com, com a perspectiva de perder mercados e empregos devido a essa retaliação unilateral.

Especialistas em relações internacionais e comércio exterior alertam que tais manobras podem ter efeitos devastadores e duradouros na economia brasileira, fragilizando ainda mais o país em um momento de recuperação. "É um ato de sabotagem à própria pátria. Usar a influência externa para prejudicar o Brasil, visando interesses pessoais ou familiares, é uma traição inaceitável", declarou um diplomata brasileiro sob condição de anonimato, dada a delicadeza do tema.

Enquanto o governo brasileiro tenta articular uma resposta diplomática para evitar o impacto total das tarifas americanas, a atuação do deputado Bolsonaro levanta sérias questões sobre lealdade à na nação e a responsabilidade de um representante eleito. O "golpe" agora parece vir de dentro, com consequências que podem custar caro a todos os brasileiros, em nome de uma agenda particular e revanchista.