Trump e Putin se Reúnem no Alasca, mas Não Chegam a Acordo de Paz
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin, se reuniram nesta quinta-feira (15) em uma cúpula de alto nível na Base Conjunta Elmendorf-Richardson, no Alasca, para negociações sobre a guerra na Ucrânia. O encontro de três horas, que havia gerado intensa expectativa global, terminou sem um acordo formal de cessar-fogo, mas ambos os líderes descreveram o diálogo como "construtivo".
A reunião foi a primeira entre os chefes de Estado desde que Trump assumiu a presidência, e sua localização em território americano foi vista como um sinal da importância do diálogo. Segundo declarações de Trump à imprensa, a conversa foi "produtiva" e houve "grandes progressos" em relação a vários pontos. Ele afirmou ter pressionado Putin para que a Rússia aceitasse a paz, mas sem dar detalhes sobre os termos discutidos.
"A conversa foi minuciosa e útil. Nosso canal de comunicação permanece aberto."
A visita de Putin a solo americano ocorreu em um momento de extrema tensão, com a guerra na Ucrânia se estendendo por quase três anos. A reunião foi um esforço do governo Trump para encontrar uma solução diplomática para o conflito, que já causou dezenas de milhares de mortes e o deslocamento de milhões de pessoas.
Apesar da falta de um acordo final, o encontro no Alasca marca um ponto de virada nas relações entre as duas potências. Ao final da cúpula, Putin estendeu um convite a Trump para uma próxima rodada de negociações em Moscou. Trump classificou a proposta como "interessante", sugerindo que o diálogo direto entre os dois líderes deve continuar.
